4.30.2010

SMS com propaganda proibida a partir de amanhã

As operadoras brasileiras não poderão mais mandar SMS publicitárias sem o consentimento do usuário a partir de amanhã.

Quem determinou isso foi a Anatel, que também avisa às empresas que os novos contratos de telefonia móvel deverão ser redigidos com mais clareza e em letra legível.

O envio de SMS publicitárias só poderá acontecer caso o usuário autorize.

Quem não quiser receber as mensagens deve pedir à própria operadora que pare com o envio. Usuários que continuarem recebendo esse tipo de SMS deverão registrar uma reclamação no site da agência.

Fonte: Tecnoblog

Olivetto: propaganda mundial está com baixa auto-estima

Os corredores do prédio da rua Novo Horizonte, em Higienópolis, já estão quase desertos. A famosa “lixeira”, abarrotada de troféus que a W e o Washington Olivetto ganharam, está sendo esvaziada. Aos poucos, os “recém-casados” W e McCann Erickson, como diz Olivetto, preparam-se para viver sob o mesmo teto, na Vila Clementino, sede da McCann. E foi na antiga residência semivazia da W que Olivetto recebeu a equipe do Adnews para falar sobre os planos dessa união, crise de auto-estima na propaganda brasileira, boas campanhas e sua função na nova agência.

Quando a W/GGK surgiu, em 1986, sacudiu o mercado publicitário. A mesma coisa aconteceu em 1989, quando se desvinculou da empresa suíça e virou W/Brasil. Como você vê o impacto da fusão WMcCann para a propaganda brasileira?

A gente não chama de fusão, mas de casamento. É proposital a palavra casamento. No comunicado já colocamos um série de princípios nossos, ideologias, em que se embute um raciocínio que eu particularmente gosto muito, que mostra que essa agência, evidentemente, deve ser boa para os clientes e para a gente, mas precisa também ser boa para a propaganda brasileira, no sentido de ser um bom momento de aumentar a auto-estima da propaganda nacional, que está meio baixa. E acho que essa agência veio para fazer isso.

Você acha que esse casamento com a McCann vai ser revolucionário para a propaganda brasileira?

Não tenho dúvida. Tive o privilégio na minha vida – aliás, esse sempre foi o meu grande sonho – de participar das duas grandes revoluções da propaganda brasileira: na DPZ, em que fiquei por 14 anos, e depois na W. Eu acho que essa vai ser a terceira. Até porque essa junta todos os projetos de ser o mais agressivo possível com a maturidade adequada. Trata-se de uma agência que está com a máquina todinha montada para ser absolutamente competente, seja no mundo analógico ou no digital. Então ela pode ser essa terceira revolução, sem dúvida. Ela foi posicionada para isso.

Por que você acha que a propaganda brasileira está com baixa auto-estima?

No mundo inteiro a propaganda está com baixa auto-estima. Existe uma crise criativa que é conseqüente do conteúdo tomando uma surra da forma. Muitas vezes a forma vem sendo usada para esconder a falta de conteúdo, em vez de valorizar um bom conteúdo. No caso da propaganda brasileira, nos últimos tempos, muitos brasileiros começaram a achar que está se fazendo propaganda melhor na Argentina do que no Brasil.

E você concorda com isso?

Não, acho que no volume ainda não está, mas a propaganda argentina melhorou bastante nos últimos anos. Então é um momento bom para fazer isso. Ou seja, a WMcCann vem para fazer publicidade que cumpre com suas obrigações de vender produtos e construir marcas, mas tem essa ambição maior de fazer coisas que caiam na cultura popular, que transformem o consumidor em mídia. E nós vamos fazer isso, e acho que isso vai ser bom para todo o mercado.

No comunicado que vocês soltaram, vocês afirmam que pretendem promover a volta da criatividade embasada no lugar da mediocridade teorizada. Quando isso aconteceu com a publicidade brasileira?

Eu diria o seguinte, o auge da boa propaganda brasileira foi nos anos 80, quando a gente tinha total consciência da “fundamentalidade”, por exemplo, do planejamento, mas tinha uma leveza de linguagem que foi se perdendo com o tempo. Então quando digo que deve ser embasado, mas espontâneo, é isso: o máximo de informação, o máximo de planejamento, o máximo de pesquisa, e depois botar uma idéia divertida nisso, que dê cara de gente. Hoje você tem muitas campanhas que olha e pensa assim: “Meu Deus, essa campanha, na sala de reuniões, deveria ser melhor do que quando entrou no ar”. Porque possivelmente a campanha tinha toda uma discussão e uma comprovação teórica muito boa, mas não tinha o humano, o brilhante, o sedutor das grandes campanhas. E é isso que nós queremos fazer, queremos voltar com tudo, com a criatividade espontânea, apesar de embasada.

A W nasceu com a idéia de ser a agência mais criativa, não a maior. Só que com a McCann tem o plano de estar entre as cinco maiores do Brasil. Isso é uma contradição ou é uma conseqüência do atual mundo dos negócios na propaganda?

Acho que uma conseqüência. Apesar de que a W, durante um longo período, chegou a estar entre as cinco maiores. E nem por isso perdeu seu brilho. E a gente gosta da idéia de ser a primeira em qualidade, uma das cinco maiores em receita. Mas em receita, não em faturamento, porque faturamento tem números fantasmas. Fora isso, a gente até já nasce como a maior do Rio, né? O que é bem bacana, porque o Rio está com um spotlight muito forte em cima com a proximidade da Copa 2014 e das Olimpíadas também, em 2016.

Qual a semelhança entre a WMcCann e a W/GGK?

Com a W/GGK pode ter alguma semelhança, só que a GGK era um grupo de pequeno porte, de características predominantemente européias. E a McCann WorldGroup é um grupo de enorme porte, de características mundiais. Dá a impressão que cada vez é mais difícil sobreviver no mercado como uma agência 100% nacional…É verdade. Eu acho que sempre existirá, como sempre existiu, espaço para duas ou três agências nacionais, caso, até semana passada, nosso, da Talent, e da DPZ. Agora, para um projeto de imortalizar uma marca mundialmente, que eu vinha planejando para a minha vida, era muito importante estar atrelado a uma empresa absolutamente internacional, até a mais consagrada delas internacionalmente, pioneira e tal. Mas acho que ainda existe espaço para agências 100% nacionais, com o cotidiano cada vez mais difícil, sem dúvida.

O que muda em termos de filosofia?

Do meu ponto de vista, muda pouquíssima coisa ou não muda nada. Mais do que mudar, acrescentam-se coisas. Ou seja, acho que a gente ganha possibilidades de uma série de coisas com o grupo Interpublic, que a McCann investiu milhões de dólares, seja nas áreas de tecnologias, de empresas paralelas, de produção de conteúdo, de merchandising em filme. Esse grupo é muito completo nisso, o que se acrescenta à nossa máquina. Agora, por outro lado, todos esses recursos não servem para nada se você não tiver grandes idéias. Então a filosofia é ter grandes idéias.

A W vai voltar a se inscrever em festivais?

Até por uma certa necessidade dos grupos internacionais, e por causa da auto-estima deles, a gente vai ter uma presença nos concursos internacionais e nacionais, mas de uma maneira muito criteriosa, sem nenhuma avidez, sem nenhuma fissura. Só aqueles mais prestigiados, com peças muito selecionadas, sem nenhum exagero. Não será tão radical quanto a não se inscrever, como estava sendo a W, nem tão obsessivo e fissurado como algumas agências são.

Vai ter inscrição em Cannes neste ano?

Para este ano, as inscrições se encerraram agora, e são poucas, pelo que estou sabendo, tanto por parte do que era a W como por parte do que era a McCann. Ou seja, não vai ter nenhuma peça WMcCann ainda. Mas tem da W, por exemplo, em mídia, tem o caso da Braskem construindo uma usina no autódromo, que é espetacular. Tem o filme da Wizard, que o Julinho Xavier da Silveira dirigiu e pediu para eu escrever, que é muito forte. Eu soube ontem que da ex-McCann, hoje WMcCann, tem a do MasterCard com o Pelé, que é um filme momentâneo, muito encaixado no contexto do festival, que acontece neste ano junto com a Copa.

Falando em Copa, como que a WMcCann vai se preparar para atender a demanda decorrente dos próximos grandes eventos esportivos que vão acontecer no Brasil, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016?

Ah, isso acontece naturalmente. Não é nem que a gente se prepara, o próprio mercado, a própria demanda acabam estabelecendo o ritmo da agência. Isso é muito fácil. É claro que vamos estar muito atentos, porque são dois eventos que geram muitas oportunidades, e, claro, que a gente pretende aproveitar todas as oportunidades, em todos os tipos de mídia.

O que você destaca de positivo hoje na propaganda?

Ah, tem muita coisa. Existe uma crise, mas há campanhas muito boas. Uma campanha que me encanta por estar em todas as mídias com o mesmo talento, em todas as possibilidades, é o trabalho feito para a Skol. O trabalho da Skol não é só bom em comercial de televisão, o Skol Beats é legal. Vou dar um exemplo dos meus sócios da McCann, que é a campanha “Priceless”, da MasterCard, “Não tem preço”. É uma campanha completíssima no mundo todo. Eu vi um negócio do “Priceless” em dezembro, em Nova York, que achei sensacional. É o seguinte: você entrava em qualquer taxi e via naquela televisãozinha um comercial da Mastercad que partia do princípio de que se você estava nessa época de dezembro, próximo ao Natal, dentro de um taxi, é porque você estava precisando comprar um presente para alguém.

O comercial dizia para você ligar para tal operadora e então um cara atendia a chamada e perguntava o que você desejava, para quem você queria comprar um presente. Você respondia e ele perguntava como era a pessoa, a idade, e de três coisas que ela gosta, como tipo de música, livros e comida. O atendente também perguntava quanto você queria gastar com o presente. Então ele passava uma lista de livros, por exemplo, que se encaixavam no perfil da pessoa, você escolhia, e o atendente perguntava também se você queria comprar por telefone ou pessoalmente. Se você dissesse pessoalmente, ele passaria alguns endereços de livrarias que ficavam na rua em que você estava, onde vendiam o livro.

É um barato essa integração, isso não tem preço. Outra campanha maravilhosa: eu ia ser presidente do AdFest, na Tailândia, que foi cancelado por problemas políticos. Mas como eu ia ser presidente do júri, eles me mandaram o material anteriormente. Vi uma campanha da Austrália, que é uma delícia. Era de um chocolate que no ano passado, quando a campanha foi feita, era o quarto mais vendido da Austrália. Eles fizeram uma campanha que atingia todas as mídias, que era assim: eles passaram a patrocinar o quarto colocado no campeonato de futebol australiano, os caras que chegaram em quarto lugar na natação, todos os caras que chegaram em quarto lugar na corrida, a quarta colocada no Miss Austrália, davam um presente de chocolate para quem morava em casas de número quatro. É fantástico, um trabalho exuberante.

Por que não temos campanhas assim no Brasil?

Acho que por diversas razões. Você tem desde características de abrangência do país ainda, o Brasil ainda é um país que, pela proporção geográfica, por uma série de coisas, muitas vezes é mais objetivo, mais barato, mais eficiente dar tiros de canhão para atingir milhões de pessoas, e atinge mesmo. A WMcCann ontem foi parar no noticiário no Jornal Nacional, pelo o William Bonner. Em meio minuto meu telefone tocou e depois surgiram nove recados na caixa postal. Enquanto eu atendia um, entraram mais nove recados sobre o mesmo assunto. Aqui, na W, e na WMcCann será igual, a gente não apresenta mais nenhum trabalho que não tenha esse tipo de abrangência. Só que, às vezes, não tem dinheiro para fazer tudo.

Qual vai ser sua função como Chief Creative Officer do McCann Worldgroup da América Latina e Caribe e, depois, como embaixador criativo do McCann Worldgroup?

A minha dedicação total é com a WMcCann. Em relação à América Latina, é bacana para a propaganda brasileira, porque nunca teve isso de o pessoal do continente se reportar ao Brasil. Então, quando quiserem orientação, eles vêm para o Brasil, e, eventualmente, é claro, vou fazer visitas por lá. Primeiro, quero ajudar o máximo e atrapalhar o mínimo possível, porque eles têm o trabalho deles lá; quero incentivá-los muito a fazer o que marcou a minha vida no Brasil, e acho que dá para fazer em cada um desses países, que é a propaganda que cumpre a função de vender e construir a marca, mas que tenha uma cara local, acho bacana isso.

Quero incentivar os argentinos a fazerem propaganda para argentinos, os mexicanos a fazerem propaganda mexicana, e assim por diante. Essa será a minha função por sete anos. Dedicação total à WMcCann e essa orientação para a turma. Daqui a sete anos, saio do dia a dia, da loucura de chegar na agência às 7h15 e sair à noite. E como embaixador criativo da McCann Worldgroup vou fazer encontros com o pessoal da agência de Londres e discutir tendências com eles, ou vou fazer uma palestra para o pessoal da agência de Roma, ou participar de uma prospecção na agência do México. Vira uma coisa no mundo, mas perde esse dia a dia obsessivo e fica mais eventual.

Por Marcelo Gripa e Sílvia Haidar

Fonte: Gogojob com informações do AdNews

4.29.2010

Google é a marca mais valiosa do mundo

Nesta quarta-feira, a Millward Brown divulgou os resultados do BandZ, ranking que indica o valor das marcas. Neste ano, o Google repetiu o feito anterior e se manteve na ponta; segundo a pesquisa, o valor da empresa é estimado em US$ 114,2 bilhões.

Das marcas brasileiras, o Bradesco era a única representante desde o ano passado, quando estreou no BrandZ, na 98ª posição. Neste ano, porém, a Petrobras também garantiu a sua vaga e, mais, ultrapassou o banco, ficando com o 73º lugar – com valor estimado em US$ 9,675 bilhões.

O Top 5 do ranking passou por mudanças significativas: a IBM, antes quarta colocada, agora ocupa a vice-liderança com US$ 86,3 bilhões. A Apple pulou da sexta para a terceira posição, com valor estimado em US$ 76,344 bilhões; depois dela, aparecem Microsoft (US$ 76,344 bi) e Coca Cola (US$ 67,983 bi) – as duas empresas caíram duas posições cada em relação a 2009.

Nota-se que as empresas de tecnologia ganharam maior relevância neste ano, com quatro representantes ocupando as primeiras posições do ranking. Somados os valores das 100 marcas mais bem avaliadas, o número ultrapassa os US$ 2 trilhões, o que revela um crescimento de 4% desde o quarto ano do BandZ – que tem cinco de existência.

Confira a lista das 10 marcas mais valiosas:

1ª Google, US$ 114,260 bi

2ª IBM, US$ 86,383 bi

3ª Apple, US$ 83,153 bi

4ª Microsoft, US$ 76,344 bi

5ª Coca-Cola, US$ 67,983 bi

6ª McDonald’s, US$ 66,005 bi

7ª Marlboro, US$ 57,047 bi

8ª China Móbile, R$ 52,616 bi

9ª GE, US$ 45,054 bi

10ª Vodafone, US$ 44,404 bi

Fonte: Gogojob com informações da AdNews

4.28.2010

Facebook e Twitter crescem nas redes sociais; Orkut continua líder

As visitas dos internautas brasileiros ao Facebook e ao Twitter aumentaram desde abril de 2009, mas o Orkut segue na liderança de acessos no país, segundo mostrou pesquisa da Serasa Experian Hitwise, obtida pela Folha. A Serasa fornece informações sobre a interação de 100 mil pessoas em mais de 150 mil sites no país.

O Facebook cresceu 804% em acessos desde abril de 2009 e o Twitter subiu 768%. "O levantamento aponta que o Twitter manteve-se à frente do Facebook durante maior parte de 2009, mas o Facebook ultrapassou o Twitter na segunda semana de dezembro e segue à frente", afirma a pesquisa.

Apesar do crescimento, a porcentagem de visitas aos sites segue baixa em comparação ao todo: o Facebook tem 2,35% dos acessos da categoria Redes sociais e Fóruns da pesquisa e Twitter tem 1,91% da mesma categoria. O Orkut lidera a categoria com folga --tem 62,14% dos acessos-- e quem mais se aproxima dele é o YouTube, com 17,23% das visitas.

Quando são contados todos os sites mais acessados pelos brasileiros, o Orkut ficou em segundo lugar, atrás apenas do Google Brasil (serviço de busca), informou o estudo. Apesar disso, no período das férias escolares (entre o final de novembro de 2009 e o começo de fevereiro de 2010), o Orkut chegou a ultrapassar o Google.

Quadro geral

As redes sociais e os fóruns só perdem em acesso para os mecanismos de busca, segundo a pesquisa do Serasa Experian Hitwise. Em seguida, estão serviços como portais, serviços de e-mail e games. As páginas menos acessadas são as de bancos e instituições financeiras.

Mas, em tempo médio de visita, as redes sociais ficam na liderança, com 22 minutos e 51 gastos nesses sites.


Editoria de Arte/Folha Imagem

Fonte: Folha Online ~ Informática

4.23.2010

28% das empresas fazem publicidade online

Associação Comercial de São Paulo realizou 500 entrevistas com gestores de empresas de todos os segmentos

Uma pesquisa da Associação Comercial de São Paulo mapeou a Internet e descobriu que 28% das companhias paulistanas declaram fazer algum tipo de divulgação ou propaganda online. A pesquisa teve como foco as micros e pequenas empresas, sendo realizadas 500 entrevistas com gestores de empresas de todos os segmentos, em São Paulo. As ações mais utilizadas foram links patrocinados em sites de buscas, banners eletrônicos e e-mail marketing.

Sandra Turchi, superintendente de Marketing da ACSP, revela que o internauta recorre aos buscadores, principalmente o Google, para pesquisar sobre praticamente tudo o que deseja. "Figurar no topo das páginas de busca é fundamental para criar visibilidade e fixar a marca, uma vez que os internautas não costumam navegar além da segunda página", ressalta.

Segundo a pesquisa, as peças e estratégias de publicidade on-line costumam ser elaboradas dentro das próprias empresas. "Normalmente, o tempo e o investimento que as PMEs disponibilizam para ações de comunicação são bem restritos. Realizando as ações internamente, no ponto de vista das empresas, eles otimizam custos e economizam tempo, pois acompanham o trabalho diretamente", finaliza Sandra.

Fonte: Proxxima

Twitter tem mais tráfego que YouTube e Orkut no Brasil

Fenômeno do momento na internet, o Twitter é sucesso no Brasil. Atualmente o microblog responde por 56% do tráfego de dados do país em mídias sociais, seguido de longe por Facebook, com 20%, e YouTube, que possui 16% do total. Os dados analisam apenas os sete maiores sites de mídia social no Brasil, que também incluem o StumbleUpon, Digg e Delicious.

Os dados da StatCounter mostram não só o quanto o Twitter possui de tráfego nacional, mas também revela o quanto o site, nascido em 2006, tem se mantido na preferência aos olhos dos usuários daqui; e apesar de estar bem longe do segundo colocado, o site já obteve marcas ainda mais expressivas – em agosto de 2009, por exemplo, o Twitter tinha 67% do volume de tráfego.

Recentemente, o microblog anunciou a abertura de suas portas à publicidade – que será feita por meio de mensagens enviadas aos usuários. Agora, seguindo os dados da StatCounter, ganha ainda mais notoriedade para os que aguardavam ansiosamente pelo modelo de anúncio a ser disponibilizado no site.

O YouTube, por sua vez, já não vive dias tão gloriosos com os internautas brasileiros. O site chegou a mostrar números expressivos em setembro, quando ainda era o segundo colocado, com 30% do tráfego. Porém, a partir desse pico, o site só se fez cair, e chegou este mês ao seu recorde negativo, cedendo sua posição de vez para o site de Mark Zuckerberg.

Além da queda do site de vídeos, o Google também vê sua rede social – preferida pelos brasileiros – despencar em volume de tráfego. Desde janeiro, o Orkut já caiu de 37% para apenas 1,66% do volume nacional.

O crescimento

A ascensão do Twitter pode ter várias explicações. O site, por exemplo, vem sendo amplamente divulgado pela mídia, com personalidades como apresentadores e jornalistas ativos no site. Outro aspecto pode explicar também o crescimento de tráfego do Facebook, relacionando-o inclusive com o microblog, já que, através da rede social, pode-se postar tweets sem ter de mudar de site.

Porém, como boa parte dos tuiteiros utiliza programas ou aplicativos de outros sites para acessá-lo, o volume de tráfego nacional do Twitter pode ser ainda maior do que os 56% que demostra atualmente.

Redação AdNews

Web deve bater rádio em publicidade em 2010

Agências, anunciantes e veículos, mantenham atenção ao mundo online. A consultoria ZenithOptimedia divulgou previsões para a receita publicitária no Brasil e concluiu que neste ano o mercado como um todo deverá crescer 11,8% por aqui. O destaque fica por conta da mídia online: o crescimento será de 29,2% e, segundo a Zenith, deve fazer com que o meio ultrapasse o rádio no bolo publicitário.

Apesar de liderar o crescimento entre as mídias, a internet teve apenas 4,3% de participação entre o montante aplicado na mídia brasileira em 2009. A consultoria aponta que a internet irá ultrapassar o faturamento publicitário do meio radiofônico. Se a previsão se consumar, o meio se tornaria a quarta maior mídia nacional atrás de TV, jornais e revistas.

No ano passado, os dois meios praticamente empataram: o rádio recebeu US$ 514 milhões da verba publicitária, contra US$ 502 milhões do mundo online. Neste ano, porém, deve ficar com US$ 558 milhões frente aos US$ 649 milhões da internet.

Recentemente, a web chamou atenção por ter ultrapassado, em escala global, as revistas em preferência publicitária – 12,6% do bolo –, ficando atrás somente dos jornais (23,1%) e da televisão (39,4%). No Brasil, a revista continua à frente da internet pelo menos até 2012 – no ano passado, recebeu 8,5% da verba publicitária nacional.

Os jornais também comemoram a pesquisa da Zenith. O meio impresso receberá um investimento de US$ 2 bilhões em 2010, um crescimento de 11,6%, afirma a consultoria.

O Brasil, junto com os países emergentes, segue com previsão de crescimento do mercado publicitário, onde deve ter alta de 9,3%. Já os Estados Unidos, a Europa e o Japão, considerados os maiores do mundo, devem passar, juntos, por uma retração de 0,8%.

A verba total de investimento no setor de mídia deve chegar a US$ 13,1 bilhões.

Fonte: Redação AdNews

4.20.2010

A guerra virtual das redes sociais

Potencial comercial do Twitter e crescimento de Facebook e Formspring colocam Orkut em alerta

Uma pesquisa divulgada recentemente pelo Ibope Nielsen mostra que o Orkut continua firme na preferência dos internautas brasileiros, com 26,9 milhões de usuários. No entanto, o potencial do Twitter, que já ocupa a segunda posição e se apresenta mais vantajoso para as empresas, devido à rápida capacidade de difusão de mensagens e a interação instantânea, já é uma ameaça ao filho da gigante da internet. Se não bastasse, o Facebook e a rede de perguntas e respostas Formspring têm ganhado cada vez mais espaço.

Pelo formato, o Orkut exige das agências um planejamento mais elaborado do marketing, para que uma campanha renda, de fato, resultados relevante. Já no Twitter, o contato é mais direto e dá resultado por um caminho mais simples. Talvez, por isso, a rede esteja crescendo tanto e mantenha a perspectiva de crescer ainda mais. Há algumas semanas, a empresa responsável pelo site anunciou que criará um sistema de twitts publicitários, o que, caso dê certo, pode abrir concorrência com a rede social do Google.

Além do Twitter, que cresce num ritmo frenético, o Orkut ainda está tendo de disputar as atenções do internauta brasileiro com outras duas novidades que vêm crescendo. A primeira é o Facebook, a maior rede social do mundo e que começa a ganhar espaço no Brasil, sendo já a terceira no ranking do Ibope Nielsen. Em quarto lugar, aparece o Formspring, site de perguntas e respostas que chamou a atenção de empresas e gestores públicos pelo potencial para ser uma espécie de ouvidoria interativa. O governo de São Paulo, por exemplo, já aderiu. Veja no link: http://www.formspring.me/governosp.

Fonte: Administradores

E-bit prevê Dia das Mães movimentado

Consultoria estima crescimento de 40% em relação ao ano passado

Uma das datas mais esperadas do ano para o comércio, o Dia das Mães promete - mais uma vez - fazer a alegria das lojas virtuais. Segundo estimativa da consultoria e-Bit, o comércio eletrônico deve faturar cerca de R$ 620 milhões. Isso significa crescimento de 40% em relação ao mesmo período do ano passado.

Entre os presentes mais procurados, os eletrônicos continuam no topo da lista seguidos de eletrodomésticos e telefones celulares.

Fonte: M&M Online

4.13.2010

Brasileiros fazem avaliação positiva da publicidade

Estudo do IBOPE Inteligência revela que 71% dos entrevistados acreditam que a propaganda melhorou nos últimos 5 anos, tornando-se mais inovadora e chamativa

O brasileiro é receptivo à propaganda. É o que constata a pesquisa “Como o brasileiro percebe e avalia a propaganda”, realizada pelo IBOPE Inteligência para a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP). O estudo aponta que 87% do entrevistados revelam gostar da publicidade e 67% consideram que ela tem um importante papel em suas vidas.

De acordo com a pesquisa, 69% dos entrevistados declaram estar expostos à propaganda de produtos ou serviços sempre ou frequentemente. Na percepção dos brasileiros, as principais funções da propaganda tem caráter informativo (66%), persuasivo (25%) e econômico (10%). Eles acreditam que ela atualiza as pessoas (60%), diverte (41%), dá mais escolhas ao consumidor (61%), ajuda a gerar empregos (55%) e contribui para o desenvolvimento econômico (52%). “A pesquisa indica a valorização da propaganda. Ela é tida como positiva pelas pessoas e julgada relevante”, analisa Nelsom Marangoni, CEO do IBOPE Inteligência.

Boa influência e evolução
A pesquisa indica que apenas 7% das pessoas consideram a influência da propaganda negativa – 71% dos entrevistados acreditam ainda que ela melhorou nos últimos 5 anos, tornando-se mais inovadora, mais chamativa e passando a respeitar mais o consumidor. Questionados sobre a vida sem a propaganda, 42% brasileiros apontam um mundo pior: “mais monótono”, “chato” e “perdido”.

O levantamento destaca ainda que o consumidor não sente-se indefeso perante a propaganda: apenas 16% acreditam que ela estimula a compra do que não é necessário.

A propaganda e as crianças
O estudo aponta que a propaganda voltada para o público infantil é percebida de forma postitiva por 55% dos pais de crianças de até 12 anos, em contrapartida a 46% de indivíduos sem filhos até os 12 anos.

Propaganda eleitoral
Ao contrário do aferido em relação às campanhas de bens e serviços, a propaganda política, eleitoral e partidária não é bem avaliada pela população: 57% dos entrevistados não gostam nada e 19% não gostam muito deste tipo de publicidade.

Atitude restritiva
Apesar da boa avaliação da publicidade, o brasileiro também considera pertinente a existência de alguma restrição. Para 76%, a Lei Cidade Limpa é considerada um pouco ou muito boa. As propagandas de produtos para crianças não sofrem sérias restrições segundo a maioria dos pais, mas estes são menos liberais em relação a bebidas. Quando analisadas as restrições em relação às categorias de produtos, 64% concordam que a propaganda do cigarro seja proibida. A proibição também valeria para as bebidas destiladas, cervejas e vinhos.

Organismos reguladores
O estudo aponta um desconhecimento grande quanto aos organismos reguladores da atividade – apenas 3% dos entrevistados citaram o Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e apenas 7% da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).

O papel do publicitário
A familiaridade do público com o profissional do setor é boa. Cerca de 42% dos entrevistados responderam corretamente quando indagados sobre o responsável pela atividade, descrito como criativo (54%), inteligente (42%) e talentoso (20%).

Metodologia
A pesquisa “Como o brasileiro percebe e avalia a propaganda” realizou 2.000 entrevistas domiciliares entre 24 de outubro e 2 de novembro de 2009. Foram ouvidos homens e mulheres de 16 a 69 anos, das classes ABC, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Distrito Federal, Fortaleza, Recife e Salvador.

Fonte: Gogojob com informações do BlueBus e IBOPE

Twitter terá sistema de anúncio similar ao Google

Bill Gross, o inventor do sistema de anúncios que tornou o Google altamente lucrativo, lança nesta segunda-feira o TweetUp, um serviço que tenta replicar no Twitter a fórmula de sucesso comercial do buscador, informa o Financial Times.

Segundo Gross, a audiência do Twitter tem um potencial para gerar “bilhões de dólares” por ano. A projeção do executivo é de que o novo sistema de anúncios já esteja “imbricado” no Twitter nos próximos três meses, de acordo com a reportagem do FT. O jornal não traz mais detalhes sobre o mecanismo, mas afirma que será ”parecido” com o modelo que produz a maior parte do lucro do Google. Por trás do projeto está, entre outros investidores, Steve Case, fundador da AOL.

Por enquanto, “ninguém está ganhando muito dinheiro com o Twitter”, disse Loic Le Meur, fundador do aplicativo Seesmic, feito para o Twitter.

Segundo o New York Times, o novo serviço vinculará anúncios a palavras-chave e fará ranking das mensagens colocadas no Twitter de acordo com a “popularidade” delas, medida pela frequência com que os usuários repassam os textos adiante (”retwittam”, no jargão da internet) e clicam nos links neles contidos.

Fonte: Estadão

4.12.2010

Para especialistas, efeitos do Twitter são diferentes para candidatos nas eleições majoritárias e proporcionais

RIO - A corrida eleitoral revela diferentes estratégias na briga pela preferência do eleitor. Antes mesmo de ser dada a largada para a campanha deste ano - o que acontecerá somente a partir do dia 6 de julho - muitos pré-candidatos já aderiram às redes sociais, com o objetivo de estreitar laços com aqueles que decidem o pleito. O uso do Twitter, por exemplo, faz parte desta tentativa de conquistar o eleitor. Os especialistas, entretanto, advertem que os efeitos do uso do microblog são diferentes entre os candidatos às eleições majoritárias (presidente, governador e senador) e às proporcionais (deputados federal e estadual).

Para o cientista político Juliano Borges, o potencial do Twitter depende da forma como o candidato o utiliza. Ele acredita que os aspirantes aos cargos proporcionais não tenham nada a perder com a adesão ao microblog, diferentemente daqueles que desejam vencer uma eleição majoritária.

- As redes sociais são apenas uma ferramenta. A ideia é articulá-las numa campanha muito mais abrangente e me parece que isto ainda não está definido pelos candidatos. As eleições proporcionais têm menos atenção e, por isso, os candidatos não têm nada a perder com isso - disse.


no twitter, pré-candidatos adotam estilos diferentes,

eleições 2010: internet pode aproximar eleitor
das campanhas, diz especialista


O chefe de departamento de Estudos de Mídia da UFF, Afonso de Albuquerque, concorda e acrescenta que o mau uso do Twitter por parte dos candidatos a cargos majoritários pode, inclusive, ter efeito contrário à ideia pretendida.

- A maioria dos votos para a eleição proporcional é por regiões. Essa votação regional é menos vulnerável que aquela que precisa de meios gerais. Com isso, o elemento do risco é menor - disse. - A minha sensação é de que as novas mídias ainda são mal compreendidas por quem funciona com a lógica dos mais antigos

A diferença entre os benefícios do Twitter vale também para os partidos maiores e os menores. De acordo com a professora Adriane Figueirola Martins, que participa de pesquisas sobre os partidos políticos e a internet, as redes sociais podem ajudar na propaganda boca a boca, fundamentais para candidatos nas eleições proporcionais.

- Se você analisar as campanhas políticas de outros países, você percebe que (as redes sociais) são elementos que eles usam muito. Ali, os partidos menores podem usar a rede da mesma forma que os grandes - afirmou. - E tem uma outra questão: a interação. O retweet cria uma estratégia de boca a boca.

A estratégia de utilizar o Twitter para estabelecer uma relação com o eleitor deve analisar os prós e os contras proporcionados pelo meio. Os efeitos de uma declaração negativa na rede, por exemplo, podem ser irreversíveis. Então, segundo os especialistas, é preciso avaliar ganhos e perdas.

- O Twitter é potencialmente desastroso. Um político que não pensa antes de falar deve evitá-lo a todo custo. Uma declaração ruim pode ter muito retweet e um efeito devastador - opinou Afonso.

O professor disse ainda que os políticos que pretendem criar um perfil no microblog com a proximidade das eleições devem ter cautela para não serem mal interpretados:

- Eles devem fazer o Twitter com uma proposta. Se criar quando entrar na campanha, poderá ter um sinal de oportunismo.

Efeito da campanha de Obama à Presidência não irá se repetir no Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi eleito com a ajuda de redes sociais. Mas, para os especialistas, a situação na eleição brasileira é bem diferente da americana. Para Juliano Borges, os políticos brasileiros ficaram contaminados pela campanha do presidente americano.

- Não dá para acreditar que, porque o Obama fez tanto sucesso, tem uma fórmula que vai ser aplicada. O contexto foi muito peculiar, com um cenário um pouco mais desenhado quando começou a campanha.

Para Afonso de Albuquerque, é um engano pensar que foram as redes sociais que elegeram Obama:

- Foi uma eleição com altíssimo nível de engajamento, em contraposição à eleição anterior. Neste contexto, entraram as redes sociais.

Já para Adriane, existe um diferencial que impede que a "onda Obama" se repita no Brasil: o acesso do brasileiro à internet.

- Não acredito em um impacto muito grande porque a internet é ainda é muito segmentada, pega uma população pequena em comparação com o público que vota.

Fonte: O Globo

Seis passos para potencializar os negócios no meio digital

Conheça os principais recursos utilizados por empresas que estão crescendo até 120% ao ano na internet

O que uma empresa de treinamentos, uma loja especializada em decoração e uma metalúrgica podem ter em comum? Mais do que você pode imaginar. O Grupo Luz, a PortCasa e a Geguton comemoraram crescimento de até 120% em seus negócios em um ano marcado pela crise econômica mundial que derrubou diversos países (e companhias) e fez o governo celebrar o crescimento zero apresentado pelo PIB brasileiro como uma façanha. Para alcançar estes resultados, as três investiram na internet como uma de suas principais ferramentas de vendas.

O Grupo Luz, de Ribeirão Preto, aumentou em 40% o número de matrículas de seus cursos de fotografia com campanhas nas mídias e redes sociais. Em São Paulo, a PortCasa cresceu 120% em apenas um ano investindo pesado em marketing digital para sua loja eletrônica. E a gaúcha Geguton aumentou seu cadastro de clientes ativos em 70% ao facilitar as compras em seu site.

São exemplos concretos de empresas que estão aproveitando para surfar na grande onda da internet no Brasil, que já engloba 66 milhões de brasileiros, praticamente um terço da população.


Números, aliás, não faltam para justificar os investimentos
em marketing digital no país. O brasileiro é o que passa mais tempo online no mundo, uma média de 44 horas/mês, e está entre os que mais acessam as redes e mídias sociais como Orkut e Twitter.


Com uma presença tão marcante, não é à toa que a internet seja cada vez mais importante, inclusive na forma como compramos. Pesquisa realizada recentemente pelo Datafolha revelou que 38% dos consumidores das classes A e B e 30% da classe C levam em consideração informações de sites para escolher produtos, marcas e lojas. São as pessoas que movimentaram cerca de R$ 10,5 bilhões no comércio eletrônico em 2009.

Para se obter taxas de crescimento de dois a três dígitos por ano não basta jogar a prancha na água, ou seja, montar o site ou loja virtual e esperar os contatos e pedidos. Requer planejamento de uma série de ações de comunicação, o que chamamos de marketing digital. E a rápida evolução da tecnologia, o surgimento de novos recursos e tendências faz com que estas ações tenham de ser cada vez mais coordenadas para atingir seus objetivos. Seguem abaixo os principais recursos e como podem ser melhor utilizados para alavancar seus negócios.

Site com “usabilidade”: usabilidade significa facilidade de uso. Quanto maior a usabilidade em um website, maior a rapidez do usuário em aprender a utilizá-lo e a encontrar o que procura. Quanto mais fácil e mais rápido for encontrar o que interessa, maior a satisfação da pessoa que o visita e maiores as chances de um contato efetivo. Ou seja, a palavra de ordem hoje é simplicidade, portanto nada de sites pirotécnicos, com introdução animada, geralmente feitos com programação Flash, que demoram uma eternidade para carregar. Ninguém tem mais paciência para isso.

Confira seis maneiras de potencializar recursos já existentes na web 2.0 e alavanque seus negócios.

Otimização: é também chamada SEO (das iniciais em inglês para Search Engine Optimization, otimização para mecanismos de busca). De forma simples, a otimização pode ser entendida como uma série de técnicas para estruturar as principais informações sobre a sua empresa, produtos e serviços contidas no site de forma a serem mais facilmente localizadas pelos buscadores. A base desta organização são as palavras-chave, frases e títulos dos conteúdos do site, que devem ser específicas, constantemente atualizadas e estar diretamente relacionadas aos negócios, serviços ou produtos da empresa. Mas atenção: a otimização só funciona em sites construídos em uma programação que permita aos buscadores identificarem estas palavras, por isso mais um motivo para não usar o Flash, pois além de tornar o site mais “pesado” para carregar, também dificulta a localização das palavras-chave.

Publicidade online: é a propaganda feita na internet e se divide de duas formas. A primeira é por meio de links patrocinados em sites de busca, como o Google Adwords ou o Yahoo! Search Marketing, e é indicado para venda direta. Por exemplo, se você possui uma loja de câmeras fotográficas, pode vincular seu anúncio para aparecer ao lado dos resultados relacionados à fotografia.

A segunda é por meio de anúncios (também chamados banners) em sites, redes e mídias sociais relacionados ao produto ou serviço, sendo indicada como publicidade institucional. Nesse caso, o ideal é vincular o anúncio da sua loja de câmeras fotográficas em sites e comunidades especializados em fotografia.

As duas vêm revolucionando a publicidade por serem extremamente acessíveis (qualquer empresa pode iniciar sua própria campanha com orçamento modesto) e permitir a mensuração dos resultados das mais diversas maneiras, sendo ideal para pequenas e médias empresas. Porém, a simplicidade em criar e colocar no ar as campanhas pode ser enganosa. Se não forem atualizadas constantemente para acompanhar as mudanças da concorrência, corre o risco de não gerar os resultados esperados.

Inteligência de mercado: os mecanismos de busca como o Google oferecem gratuitamente ferramentas para monitoramento. Permitem mensurar, por exemplo, qual a “audiência” do site da empresa (origem geográfica, páginas mais visitadas, tempo de permanência, como o internauta chegou ao site, quais conteúdos influenciam no processo de compra) e a tendência e procura mensal por palavras-chaves (entendam-se, neste caso, produtos ou serviços oferecidos por sua empresa), assim como o posicionamento do site e dos concorrentes nas pesquisas. É uma forma eficaz e acessível de inteligência de mercado.

Redes Sociais: Redes sociais como Orkut, Facebook, Plaxo, MySpace etc, assim como as mídias sociais (Twitter, Flickr, Slideshare e congêneres) são o grande tema do momento da mídia. Diariamente surgem casos de empresas que as utilizaram com sucesso, levando muitos especialistas a declarar que o futuro dos negócios está nestas plataformas.
Exageros à parte, não há como contestar sua importância como canais de comunicação direta entre a empresa e seus clientes. Mas antes é preciso entender como funcionam, como seu público-alvo interage e, com base nestas informações, definir as mais adequadas, monitorando os resultados.

Email Marketing: a propaganda por email é uma das mais conhecidas e eficazes ferramentas de marketing digital que se tem notícia. Pesquisa realizada recentemente revelou que 64% dos entrevistados afirmaram fazer compras após o recebimento de um email promocional. Em contrapartida, é uma das mais mal utilizadas. O primeiro passo de uma campanha é estabelecer objetivos e uma estratégia sobre como utilizar as diferentes formas de mensagem. Um email marketing pode ter diferentes propósitos: transmitir informações relevantes para o receptor (caso das newsletters), oferecer uma promoção, destacar os diferenciais de seus produtos e serviços, ser uma ferramenta de relacionamento (com cumprimentos de aniversário, ano novo, novo cliente, promoção no cargo etc).

Fonte: HSM

4.09.2010

Internet passa revista e já é terceira mídia no mundo

Já não é novidade dizer que os investimentos em publicidade na internet seguem crescendo a taxas bem acima da média das outras mídias.

Agora, o Zenith Optimedia apontou que em 2009, pela primeira vez, a mídia online ultrapassou as revistas no ranking, atraindo investimentos de US$ 55 bilhões em todo o mundo. Com isso, a internet já é dona de 12,6% do bolo publicitário no planeta, ficando atrás apenas dos jornais, com 23,1% e da televisão, com 39,4%. As revistas estão agora em quarto lugar, com 10,3%.

A projeção futura aponta ainda que a mídia online deverá se aproximar dos jornais já em 2012, ano no qual deverá atingir o share de 17,1% do bolo, contra 19,4% dos impressos. Naquele ano, a internet deverá atrair investimentos de US$ 83,9 bilhões, contra US$ 95,4 bilhões dos jornais e US$ 199,7 bi da televisão. Esta última mídia continuará mostrando sua força, com participação de 40,6%, que será um pouco superior à atual.

Toada positiva

De resto, a publicidade mundial parece ter voltado aos trilhos. As previsões do Zenith indicam que o mercado como um todo deverá crescer 2,2% em 2010 na comparação com 2009, ano que teve uma queda próxima a 10%. A expectativa é que os investimentos cheguem à casa de US$ 456 bilhões em todo o mundo neste ano e que, para os anos seguintes, o mercado cresça mais 4,1% em 2011 e outros 5,3% em 2012.

No estudo anterior, a Zenith havia apontado uma possibilidade de crescimento mundial de apenas 0,9%, o que marca o segundo relatório consecutivo com revisão para cima, após 18 meses revisando para baixo as expectativas.

Se o estudo for dividido por regiões, a América Latina surge novamente como destaque, já que após um 2009 com um crescimento irrisório de 0,4%, 2010 promete uma alta de 9,3%, o que fará a região movimentar cerca de US$ 33 bilhões, com possibilidade de chegar a US$ 38 bi em 2012.

A região com mais dificuldades ainda será a América do Norte, e a publicidade dos Estados Unidos deverá fechar com receitas abaixo de 2009, cerca de 2% menos. O mercado europeu deverá crescer 0,4%, enquanto a Ásia subirá na casa de 5,9%. Na verdade, se o Japão for retirado da lista asiática, o índice salta para 10%, o que colocaria a região como a melhor de 2010.

Fonte: Gogojob com informações da Meio & Mensagem

4.07.2010

Como usar as mídias sociais no jornalismo?

Para ir onde o povo está, os veículos participam do Twitter e demais ambientes colaborativos abertos a conversas. É justo. Veja como jornais e revistas online devem agir e os benefícios que podem encontrar. Lembro de ter feito esta pergunta aos alunos do 3° ano de jornalismo da Cásper Líbero, em junho de 2008. Também lembro da inquietação nos rostos, quebrada por lampejos de ousadia: “divulgando notícias no Orkut?”, “caçando fontes?”, “buscando pautas”?

Eram pistas para o que hoje vemos em boa parte das redações daqui e lá de fora: a preocupação em como aproveitar as mídias sociais no processo editorial.

Depois do Daily News contratar um gestor de mídias sociais, do Guardian anunciar a vaga para “keyword manager” e do exemplo ser seguido por redações brasileiras como Estadão e UOL, posicionar jornalistas para gerenciar espaços em plataformas colaborativas é um movimento em ascensão.

Bom para as redações – que ganham um manancial de informações e oportunidades para atingir novos públicos. Bom para os jornalistas – que desbravam uma nova área de atuação.

Investir neste campo, porém, é algo delicado e que requer uma estratégia. Mídia social é gente. Jornalismo é gente. E lidar com gente é um desafio constante. Portanto, nada de ser “moderninho” e sair criando perfis em tudo quanto é mídia social. Entendê-las é o primeiro passo para traçar um bom plano de exploração.

O DNA de cada mídia social

Antes de mais nada, vamos entender por “mídias sociais” aqueles ambientes em que o público produz e compartilha conteúdo, com possibilidades de diálogo público, e não apenas “redes sociais” como Orkut e Facebook.

Mídias sociais, assim, se estendem a video-audio-image-slide-texto-sharing como YouTube, Vimeo, Flickr, Slideshare, Ning, SoundCloud, Scribd, Twitter, Wikipedia, Ask500People, RSS Readers, widgets e afins.

Apesar de todos eles se sustentarem pelo UGC (user generated content), o cerne destes serviços varia drasticamente. Suas aplicações, portanto, também podem variar.

Ao passo em que o YouTube e o Flickr são reconhecidos pela veiculação de vídeos e fotos, os sites de relacionamento estão ligados ao diálogo pessoal. Isso pode representar um problema se o veículo pretende criar um perfil no Orkut com o logo da marca e não mostrar a “cara” de quem está por trás, operando.

Discussões em comunidades pedem espontaneidade e não pronunciamentos oficiais. Por outro lado, já é normal que empresas de conteúdo tenham seus próprios canais no YouTube, afinal, o que interessa é muito mais o vídeo publicado do que a conversa que segue nos comentários.

Já o Twitter tem outras peculiaridades. Ele se presta tanto para diálogo quanto para veiculação unidirecional. Se o dono de um perfil deseja utilizá-lo apenas para divulgar conteúdo do site, então o jeito é avisar seus seguidores para não gerar frustração diante de um reply.

Mas há casos curiosíssimos como o @coloneltribune, do Chicago Tribune: trata-se de um avatar criado pela redação para ser o perfil “conversador” do jornal no Twitter. Enquanto o Chicago apenas divulga manchetes, o Colonel conversa com os seguidores. Tudo em nome da redação.

Entender cada um destes espaços faz com que estimemos quem está presente neles. Daí a pergunta que cada editor de mídias sociais deve se fazer: se o meu veículo fosse uma pessoa, por quais destas mídias ele navegaria?

Obviamente é necessário conhecer o público do veículo para fazer esta estimativa. Mas nada que um perfil básico de faixa etária, renda familiar, hábitos digitais e profissão não resolva. Afinal, uma das riquezas das mídias sociais é justamente fazer com que o nosso veículo conheça melhor o seu público.

O que dá para fazer?

Muitas coisas, sem dúvida! Mas é melhor eleger prioridades. Caso contrário, a sedução de aproveitar todas as possibilidades destas plataformas fica maior do que os braços que a redação tem para executar o serviço. A propósito: que baita serviço!

Mídias sociais dão trabalho, especialmente porque requerem um tempo de leitura de um conteúdo amplo e nada organizado.

Outro foco é a atenção pessoal que o público presente nestas redes exige de quem está lá. Não se trata de respostas automáticas, de atendimento massivo. O grupo pode ser numeroso, mas o feedback que ele espera da redação é tão individual quanto um amigo responde aos seus scraps. Afinal, todos habitam o mesmo ambiente e podem, tecnicamente, se comportar de maneira igual.

Algumas possibilidades que podem nortear uma estratégia editorial em mídias sociais são:

  • inspiração para pautas;
  • coleta de feedbacks sobre materiais já publicados;
  • busca por fontes;
  • aproximação com o público (e isso deve ser compartilhado com o depto. de marketing – peça instruções sobre SMO – Social Media Optimization);
  • auxílio na apuração de fatos com quem está mais próximo dos fatos;
  • divulgação de conteúdo publicado;
  • busca por novos públicos (especialmente os mais jovens, que não têm o hábito de visitar sites noticiosos e passam a maior parte do tempo online em mídias sociais. Como essa galerinha vai consumir notícia? Os widgets como o NYT bem explora no Facebook podem ser um caminho);
  • identificar conteúdos que possam ser associados ao veículo mediante permissão do autor;
  • aumentar a visitação ao site da marca;
  • busca pelo “outro lado” da informação – afinal, o que não falta nestas mídias é opinião e visões variadas!
  • conquistar novos públicos para a marca.
Ainda antes de explorar

Assim que as redes sociais estouraram no mundo digital, a Der Spiegel resolveu investir na criação da própria rede, tentando mobilizar seus leitores online. Ao invés ou além de acessarem o Facebook, podiam encontrar as mesmas funcionalidades na rede da Der Spiegel! Fail!!

O dia continua tendo 24 horas para acessarmos todas as redes a que fazemos parte. E “fazer parte” não significa ter perfil criado. Significa conversar, produzir conteúdo, trocar. Se já participo de uma rede bem resolvida, onde meus amigos já estão presentes, por que migrar ou guardar mais uma senha de uma rede nova? Daí que o alarme deve soar toda a vez que ouvirmos “quero criar uma rede social para o meu site”.

A história não é nova, mas abre exceções quando vemos públicos altamente especializados à procura de espaços diferenciados para interagir. É o caso de redes como CasaPRO, dedicada somente a arquitetos, decoradores e demais profissionais deste setor.

Além de analisar cada demanda de público antes de criar uma rede nova, outros cuidados devem ser tomados ao traçar a estratégia de atuação jornalística em mídias sociais:

  • como irei me identificar? (sim, isso lembra os recentes comunicados internos da AP, da Globo e da Folha orientando seus jornalistas a utilizarem ambientes colaborativos);
  • tem como fazer cross-media?
  • como lidar com as críticas?
  • e se a concorrência estiver lá?
  • quais métricas utilizar para medir este projeto?

Mas estas são conversas longas que a gente deixa para outra hora…

Fonte: Webinsider

Políticos preparam as armas para ganhar eleição via internet

Redes sociais, comunidades e blogs serão usados ao máximo nas eleições

Políticos vão martelar a cabeça do eleitor com a internet

Mesmo faltando alguns meses para a próxima eleição no Brasil, cresce a demanda por empresas especializadas em internet para a elaboração de campanhas virtuais. Atualmente, já são mais de 62 milhões de brasileiros acessando a internet, sendo 38,2 milhões fazendo isso de casa. O Brasil lidera o ranking mundial de países com o maior tempo médio de navegação, registrando cerca de 44 horas e 59 minutos.

A web setornou o 3º veículo de maior alcance nacional, atrás somente do rádio eda televisão. Segundo Leonardo Bortoletto, diretor de marketing da WebConsult, termos como Orkut, Twitter, Facebook, YouTube, comunidadesvirtuais e blogs para invadir o cotidiano do brasileiro e se tornarcada vez mais conhecidos e utilizados.

Nesse contexto, as campanhas políticas já começaram e a internet fará toda a diferença na conquista de votos e disseminação de informações, tanto positivas, quanto negativas. A reforma eleitoral, já aprovada pelo Senado e Câmara dos Deputados, liberou internet para campanhas eleitorais.

A utilização cada vez maior da internet mostra a políticos a necessidade de ingressarem no mundo digital. A proliferação de blogs de candidatos já é uma mostra desse processo. Atualmente, o governador José Serra, por exemplo, é um dos políticos mais populares na rede e o seu endereço no twitter registra a incrível marca de mais de 70 mil seguidores.

Nos EUA, o uso da internet está cada vez mais disseminado na realização de campanhas eleitorais. E, não somente para arrecadar contribuições como ocorreu na campanha de Barack Obama, que recolheu cerca de US$ 300 milhões, ou também para a divulgação de imagem e propostas de atuação.

Partidos como o PT saíram na frente ao manter um portal e um verdadeiro exército de colaboradores para alimentarem ferramentas como blog, twitter, vídeos com matérias positivas dos possíveis candidatos, além de um eficiente planejamento para que ocorra a exibição somente de notícias positivas quando internautas fazem pesquisas em sites de busca.

Fonte: MSN Tecnologia

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