Um estudo da Universidade de New Hampshire, dos Estados Unidos, chama a atenção por um assunto recorrente no mundo acadêmico. A entidade realizou uma pesquisa entre estudantes do país e avaliou que o uso intenso de redes sociais não afetam nas notas escolares.
Para chegar a esta conclusão, pesquisadores dividiram alunos em dois grupos: os que acessam plataformas participativas como Facebook e YouTube e pessoas que não têm o costume de usá-las. Em ambos os casos, as notas foram similares: mais da metade dos entrevistados (63% e 65%, respectivamente) tiraram notas A e B, ou seja, acima da média.
A pesquisa vai na contramão do que já foi dito por outra instituição americana. Em abril, a Universidade de Ohio realizou um relatório, no qual constatou que internautas que possuem contas em redes sociais – no caso, o Facebook - estudam menos e tiram notas mais baixas , comparados a seus colegas de classe que não possuem acessos aos ambientes online sociais.
Na ocasião, não faltou lucidez da pesquisadora. Aryn Karpinski mostrou bom senso ao não padronizar ou estabelecer o Facebook como culpado por um possível fracasso em sala de aula, atributo que não pode ser ressaltado.
Se não houvesse o Facebook, pode ser que alguns estudantes continuariam tendo notas baixas, pois eles arrumariam outras maneiras de evitar estudar.
Um ponto que a pesquisa poderia ter entrado envolve a questão da dispersão. O acesso a redes sociais e a tendência de estar a integrado em diversos ambientes em rede promove um cuidado menor com o que é lido, observado. A distração é quase um lugar-comum hoje entre adolescentes de todo o mundo. E o acesso ao computador, com as funcionalidades e estruturas flexíveis, pode ou não ter contribuído para isso. A questão é checar.
Fonte: Veja.com
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