Filme sobre a produção da obra "O beijo", de Vik Muniz, abre pacote de ações do Ministério da Saúde pelo Dia Mundial de Luta contra a Aids. A estratégia deste ano favorece interação com o público
Mosaico teve a participação de 1,2 mil pessoas
Um verdadeiro pacote de ações é o que o Ministério da Saúde preparou para o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, na terça-feira, 1º. O tema trabalhado neste ano é o combate ao preconceito, o que permitiu a criação de estratégias diferenciadas em relação ao que vinha sendo produzido. Antes, o foco estava em prevenção.
Com a escolha dessa temática, foi possível abrir a campanha - desenvolvida pela Master - para a participação do público, principalmente pessoas que vivem com o vírus. Com isso, o ministério, que costuma abordar medidas preventivas e tratamento, coloca em evidência o "dia seguinte", destacando que os portadores aprendem a lidar com a doença e que a população não deve discriminá-los.
A primeira das ações desse grande pacote é uma campanha de exibição única na TV, com estreia no intervalo do Fantástico no domingo, 29. Trata-se de filme de um minuto mostrando os bastidores da criação de três obras que trazem a assinatura do artista plástico Vik Muniz. Com a ajuda de 1,2 mil pessoas reunidas num ginásio em São Paulo, ele montou três fotografias por meio de mosaicos. As imagens, que mostram beijos de um casal heterossexual, dois casais homossexuais e de uma mãe com o filho, têm 1m por 1m30.
Esse trabalho não faria parte da campanha que vai à TV, mas ele envolveu tanta emoção entre os participantes que acabou ganhando um making of (disponível no site Todos Contra o Preconceito) e o filme de um minuto, que tem produção da Beltrano e direção de Ronaldo Soares. Ele será disponibilizado no YouTube a partir da segunda-feira 30.
Outro filme que entrará no ar é protagonizado por um rapaz de 24 anos que é portador do vírus da Aids desde 2005. Integrante do movimento Jovens Vivendo com HIV, Samir Amin surge no filme recebendo um beijo de uma menina que não tem a doença. O jovem foi escolhido para impactar a faixa etária que vem demonstrando nível de crescimento na propagação da Aids: entre os homens ela vai de 13 a 24 anos; entre as mulheres, 13 a 19.
A proposta da campanha - que tem verba de R$ 6 milhões destinada à mídia de massa - é quebrar tabus e ressaltar que é possível o portador ter uma vida normal, que ele pode beijar e casar, entre outras atividades. No Carnaval o tema do preconceito continua em foco, mas a ação deverá apresentar meninas e gays jovens.
O segundo filme será veiculado por dez dias. Mas a campanha inclui outras ações que envolvem o público. No dia 24 de novembro, o site Todos Contra o Preconceito foi lançado. No endereço, os internautas podem gravar mensagens. O site foi criado pelo Gruda Em Mim, seguindo o conceito elaborado pela Master. A agência digital também responde pelas ações na mídia social, como Twitter.
Evento
No dia 1º, em Brasília, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), haverá um evento com a participação de Vik Muniz, quando o artista plástico doará as três fotos gigantes ao governo. Obras de Muniz no estilo do trabalho "O beijo" custam por volta de US$ 100 mil, informa o Ministério da Saúde. As fotos ficarão em exposição no Masp, na capital paulista.
Será lançada nessa data a revista Vidas em Crônica, com tiragem de mil exemplares. Ela narra 15 histórias de soropositivos, escolhidas por meio de concurso cultural. Os vencedores estarão no local recebendo uma homenagem pela luta contra a Aids. A história desses indivíduos representa a história da Aids no Brasil. Isso porque os portadores descobriram a doença em diferentes décadas.
A revista será distribuída em eventos culturais. Se ela conseguir boa repercussão, poderá ganhar uma nova edição. De todo modo, a publicação ganha versão online. O site entrará em operação no dia 1º e permitirá a participação do público.
Cadarço vermelho
Além das ações do Ministério da Saúde, diversas organizações e até empresas privadas entram na luta contra a Aids. Uma delas é a Nike, que apresenta na segunda-feira 30, em Londres, os detalhes do plano para vender cadarços de tênis na cor vermelha em todo o mundo, inclusive no Brasil. O cadarço vermelho remete ao famoso laço que simboliza o movimento.
A iniciativa ocorre como parte da parceria que a empresa estabeleceu com a campanha global Red, que é conduzida por Bono Vox para combater o vírus da Aids na África.
Fonte: M&M Online
Mosaico teve a participação de 1,2 mil pessoas
Um verdadeiro pacote de ações é o que o Ministério da Saúde preparou para o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, na terça-feira, 1º. O tema trabalhado neste ano é o combate ao preconceito, o que permitiu a criação de estratégias diferenciadas em relação ao que vinha sendo produzido. Antes, o foco estava em prevenção.
Com a escolha dessa temática, foi possível abrir a campanha - desenvolvida pela Master - para a participação do público, principalmente pessoas que vivem com o vírus. Com isso, o ministério, que costuma abordar medidas preventivas e tratamento, coloca em evidência o "dia seguinte", destacando que os portadores aprendem a lidar com a doença e que a população não deve discriminá-los.
A primeira das ações desse grande pacote é uma campanha de exibição única na TV, com estreia no intervalo do Fantástico no domingo, 29. Trata-se de filme de um minuto mostrando os bastidores da criação de três obras que trazem a assinatura do artista plástico Vik Muniz. Com a ajuda de 1,2 mil pessoas reunidas num ginásio em São Paulo, ele montou três fotografias por meio de mosaicos. As imagens, que mostram beijos de um casal heterossexual, dois casais homossexuais e de uma mãe com o filho, têm 1m por 1m30.
Esse trabalho não faria parte da campanha que vai à TV, mas ele envolveu tanta emoção entre os participantes que acabou ganhando um making of (disponível no site Todos Contra o Preconceito) e o filme de um minuto, que tem produção da Beltrano e direção de Ronaldo Soares. Ele será disponibilizado no YouTube a partir da segunda-feira 30.
Outro filme que entrará no ar é protagonizado por um rapaz de 24 anos que é portador do vírus da Aids desde 2005. Integrante do movimento Jovens Vivendo com HIV, Samir Amin surge no filme recebendo um beijo de uma menina que não tem a doença. O jovem foi escolhido para impactar a faixa etária que vem demonstrando nível de crescimento na propagação da Aids: entre os homens ela vai de 13 a 24 anos; entre as mulheres, 13 a 19.
A proposta da campanha - que tem verba de R$ 6 milhões destinada à mídia de massa - é quebrar tabus e ressaltar que é possível o portador ter uma vida normal, que ele pode beijar e casar, entre outras atividades. No Carnaval o tema do preconceito continua em foco, mas a ação deverá apresentar meninas e gays jovens.
O segundo filme será veiculado por dez dias. Mas a campanha inclui outras ações que envolvem o público. No dia 24 de novembro, o site Todos Contra o Preconceito foi lançado. No endereço, os internautas podem gravar mensagens. O site foi criado pelo Gruda Em Mim, seguindo o conceito elaborado pela Master. A agência digital também responde pelas ações na mídia social, como Twitter.
Evento
No dia 1º, em Brasília, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), haverá um evento com a participação de Vik Muniz, quando o artista plástico doará as três fotos gigantes ao governo. Obras de Muniz no estilo do trabalho "O beijo" custam por volta de US$ 100 mil, informa o Ministério da Saúde. As fotos ficarão em exposição no Masp, na capital paulista.
Será lançada nessa data a revista Vidas em Crônica, com tiragem de mil exemplares. Ela narra 15 histórias de soropositivos, escolhidas por meio de concurso cultural. Os vencedores estarão no local recebendo uma homenagem pela luta contra a Aids. A história desses indivíduos representa a história da Aids no Brasil. Isso porque os portadores descobriram a doença em diferentes décadas.
A revista será distribuída em eventos culturais. Se ela conseguir boa repercussão, poderá ganhar uma nova edição. De todo modo, a publicação ganha versão online. O site entrará em operação no dia 1º e permitirá a participação do público.
Cadarço vermelho
Além das ações do Ministério da Saúde, diversas organizações e até empresas privadas entram na luta contra a Aids. Uma delas é a Nike, que apresenta na segunda-feira 30, em Londres, os detalhes do plano para vender cadarços de tênis na cor vermelha em todo o mundo, inclusive no Brasil. O cadarço vermelho remete ao famoso laço que simboliza o movimento.
A iniciativa ocorre como parte da parceria que a empresa estabeleceu com a campanha global Red, que é conduzida por Bono Vox para combater o vírus da Aids na África.
Fonte: M&M Online
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